domingo, 3 de abril de 2022

primeira década de 1900, com o título "Curityba - Avenida Luiz Xavier", tendo a avenida com três pistas separadas por duas fileiras de árvores recém-plantadas. Na pista central, os trilhos dos velhos bondinhos ainda puxados por burros.

 primeira década de 1900, com o título "Curityba - Avenida Luiz Xavier", tendo a avenida com três pistas separadas por duas fileiras de árvores recém-plantadas. Na pista central, os trilhos dos velhos bondinhos ainda puxados por burros.


Nenhuma descrição de foto disponível.Dando continuidade à série Cartões Postais de Curitiba, hoje contemplamos este histórico Cartão Postal, da primeira década de 1900, com o título "Curityba - Avenida Luiz Xavier", tendo a avenida com três pistas separadas por duas fileiras de árvores recém-plantadas. Na pista central, os trilhos dos velhos bondinhos ainda puxados por burros.

Nunca imaginei que essa alameda um dia tivesse tido essa concepção que permitiu até dois canteiros plantados com árvores que, se mantidas, hoje seriam frondosas e, certamente, teriam importância suficiente para sua preservação, o que mudaria completamente o aspecto atual do logradouro.

À direita da foto, sobressai a "Pharmacia Cypriano", pouco citada nos anais da história curitibana, porém, muito importante pela sua localização. Hoje falaremos de sua existência e de seus fundadores:

No jornal curitibano "A Notícia", de 1907, encontramos publicidade dela com atendimento médico "grátis aos pobres".

A "Pharmacia Cypriano", onde hoje está o Edifício Garcez, foi montada na primeira década de 1900, pelo farmacêutico Cypriano Gonçalves Marques e pelo seu filho Gastão Pereira Marques, também farmacêutico, graduado pela Faculdade de Medicina e Farmácia do Rio de Janeiro, major da PMPR e professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Paraná.

Em 1909, a Pharmacia Cypriano recebeu em seu quadro de sócios o farmacêutico Antiocho Pereira, sobrinho de Cypriano, logo após sua transferência do Rio de Janeiro para Curitiba.

Paulo Grani

No começo dos anos 1900, os bondes elétricos de Curitiba foram excelentes ferramentas de propaganda, inclusive de marcas internacionais que, se não fosse pela discreta plaquinha "Água Verde" nesse bonde, poderia ser confundido com outro de qualquer grande cidade da Europa. O menino pendurado na rabeira ... um costume da "piazada" curitibana, naquela época. (Foto do acervo Cid Destefani). Paulo Grani.

 No começo dos anos 1900, os bondes elétricos de Curitiba foram excelentes ferramentas de propaganda, inclusive de marcas internacionais que, se não fosse pela discreta plaquinha "Água Verde" nesse bonde, poderia ser confundido com outro de qualquer grande cidade da Europa.

O menino pendurado na rabeira ... um costume da "piazada" curitibana, naquela época.
(Foto do acervo Cid Destefani).
Paulo Grani.


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Alunas da então Escola Normal de Curitiba, hoje Instituto de Educação do Paraná, apresentam-se nas solenidades de inauguração do novo prédio, no dia 07/09/1922. (Foto: Memorial Lysimaco Ferreira da Costa) Paulo Grani

 Alunas da então Escola Normal de Curitiba, hoje Instituto de Educação do Paraná, apresentam-se nas solenidades de inauguração do novo prédio, no dia 07/09/1922.

(Foto: Memorial Lysimaco Ferreira da Costa)
Paulo Grani


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1910, com os dizeres "Curitiba - Paraná - Praça Ozorio - Vista Panoramica". Ao centro, vê-se a Rua Comendador Araujo adentrando nos limites da Praça, tendo os trilhos dos bondinhos que vinham da Comendador em direção à atual Av. Luiz Xavier.

 1910, com os dizeres "Curitiba - Paraná - Praça Ozorio - Vista Panoramica".
Ao centro, vê-se a Rua Comendador Araujo adentrando nos limites da Praça, tendo os trilhos dos bondinhos que vinham da Comendador em direção à atual Av. Luiz Xavier.


Nenhuma descrição de foto disponível.Prosseguindo com a série Cartão Postais de Curitiba, hoje contemplamos este histórico CP de 1910, com os dizeres "Curitiba - Paraná - Praça Ozorio - Vista Panoramica".

Ao centro, vê-se a Rua Comendador Araujo adentrando nos limites da Praça, tendo os trilhos dos bondinhos que vinham da Comendador em direção à atual Av. Luiz Xavier. À direita, em diagonal, também iniciando na Praça, vemos o traçado da Rua Vicente Machado.

Não poderíamos deixar de citar a existência do predinho que abrigou o início da telefonia de Curitiba. Ele está encoberto pelas árvores, mais à esquerda, onde começa a Travessa Jesuino Marcondes. Ali, alguns anos antes, Olyntho Bernardi instalou a Companhia Telephonica Paranaense - CTP, que dispôs uma pequena central manual com 120 linhas para a população. No lado direito da foto, percebe-se um poste telefônico que abriga 12 cruzetas com 10 isoladores em cada nível, o que permitia a condução de 120 linhas saindo para toda a cidade.

Em meados do século 19, o terreno da Praça Osório não passava de um grande banhado formado pelo Rio Ivo. Na época, a área alagadiça era um entrave para o prolongamento da Rua das Flores, que contava apenas com três quadras de extensão – da Rua Barão do Rio Branco até a Alameda Dr. Muricy. O fato perdurou até o início dos anos de 1870, quando o Governo da Província – ao visualizar o progresso na região – autorizou a abertura da Estrada do Mato Grosso (atual Comendador Araújo).

A cerimônia de lançamento da pedra fundamental para abertura dela aconteceu no dia 15/04/1871, após a Câmara Municipal designar uma comissão com o intuito de demarcar o local.

Seu primeiro nome foi "Largo Oceano Pacífico". A mudança para a denominação atual aconteceu em 27/02/1879 como forma de homenagear Manuel Luís Osório, general de destaque durante a Guerra do Paraguai, passando a chamar-se "Largo General Ozório", porém, sem ter recebido um projeto específico, ficou uma área descampada onde destacamentos faziam manobras militares e circos montavam suas lonas.

As primeiras obras no local viriam ocorrer em 1905, quando o então prefeito Luiz Xavier determinou fossem feitos os melhoramentos no entorno da região; terraplanagem e o revestimento do mesmo com saibro e pedregulho; arborização do Largo; calçamentos, entre outras iniciativas. O fim das obras, no dia 29/10/1905, contou com a apresentação da banda de música do Regimento de Segurança do Estado.

Outras alterações urbanas viriam na sequência como a ligação entre as Avenidas Vicente Machado e Luiz Xavier e a Rua XV de Novembro; novo jardim com objetivo estético; tratamento paisagístico à francesa com estátuas de sereias e de um cisne; um relógio para marcar o horário oficial do município; além do calçamento em petit pavet.

A partir da metade do século 20, a Praça Osório recebeu mais intervenções: áreas de lazer, diversão, exercícios físicos, e a criação da Arcada da Praça Osório com bancas de revistas, cafés e a Boca do Brilho.

Paulo Grani

Automóveis enfileirados abastecem numa bomba de gasolina existente numa calçada da Praça Tiradentes, durante o racionamento de combustíveis, em 1943. Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

 Automóveis enfileirados abastecem numa bomba de gasolina existente numa calçada da Praça Tiradentes, durante o racionamento de combustíveis, em 1943.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo)


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Fila para compra de pão na Padaria do Comércio na Barao do Rio Branco, em 1943. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

 Fila para compra de pão na Padaria do Comércio na Barao do Rio Branco, em 1943.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)


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Fila para compra de carne no Açougue Garmatter, em 1944. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo).

 Fila para compra de carne no Açougue Garmatter, em 1944.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo).


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INRI, O POLÊMICO E FOLCLÓRICO PERSONAGEM DE CURITIBA Era 1962 quando INRI desembarcou em Curitiba pela primeira vez. Aos 14 anos, o adolescente de Indaial, Santa Catarina, ficou hospedado em um hotel próximo à rodoviária.

 INRI, O POLÊMICO E FOLCLÓRICO PERSONAGEM DE CURITIBA Era 1962 quando INRI desembarcou em Curitiba pela primeira vez. Aos 14 anos, o adolescente de Indaial, Santa Catarina, ficou hospedado em um hotel próximo à rodoviária.


Pode ser uma imagem de 1 pessoaINRI, O POLÊMICO E FOLCLÓRICO PERSONAGEM DE CURITIBA
" Quem nasceu, passou ou vive em Curitiba nas últimas duas décadas, provavelmente já ouviu falar de um personagem ícone da cidade: INRI Cristo, que afirma ser a própria reencarnação de Jesus Cristo. Assim como Oil Man, a mulher que gritava Borboleta 13 na Rua XV, mímicos, estátuas e outras pessoas que marcam a história dos curitibanos, INRI Cristo chegou a ter uma sede da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust) por aqui.
Há pouco mais de uma década, no entanto, suas andanças na cidade ficaram mais raras. Ele mudou-se para Brasília, como previsto na fundação da Soust, por uma “ordem de Deus”. Antes disso, porém, foi em território curitibano que ele começou a ganhar fama.
Era 1962 quando INRI desembarcou em Curitiba pela primeira vez. Aos 14 anos, o adolescente de Indaial, Santa Catarina, ficou hospedado em um hotel próximo à rodoviária. Naquela época ele ainda não havia tido o que acredita ser a revelação de que era a “reencarnação de Jesus Cristo“, o que só aconteceu em 1979, durante um jejum em Santiago, no Chile. Por isso, o jovem levava uma vida comum, trabalhando como mascate e corretor. Apenas mais um rosto na capital paranaense.
No ano seguinte ele participou, inclusive, da inauguração de um dos cinemas mais tradicionais da cidade, o Cine Vitória, fechado em 1987 para a construção do Centro de Convenções de Curitiba. Anos mais tarde, depois de fundar a Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust) em Belém do Pará, ele voltou à cidade para estabelecer sua igreja. Foi com a ajuda da Gazeta do Povo, aliás, que o endereço foi escolhido.
“O imóvel onde foi estabelecida a sede provisória no Alto Boqueirão foi localizado após várias buscas em anúncios na Gazeta do Povo”, revela. O lugar deveria ser uma mercearia, mas, segundo INRI, o alvará foi negado pela Prefeitura, o que possibilitou que a Soust ficasse sediada ali por nada menos que 24 anos. A casa em questão, na rua Danilo Pedro Schreiner, ainda existe, mas já não exibe a placa em que se lia “Sede Provisória do Reino de DEUS”.
O que INRI fazia em Curitiba?
Jogar boliche no Shopping Curitiba, caminhar no Parque Barigui, assistir a concertos no Teatro Guaíra. Poderia ser apenas um dia normal na vida de um curitibano típico, mas essa é a descrição de alguns dos programas que INRI Cristo mais gostava de fazer quando morou em Curitiba, entre 1982 e 2006.
Apesar do tempo na cidade, ele diz não levar daqui o sotaque característico. “Deveras é um sotaque bem peculiar [o do curitibano]”, avalia. Mas emenda que, por ter “consciência universal”, é imune a trejeitos e a mudanças no sotaque ou no jeito de ser. Por isso, não levou das terras curitibanas nem mesmo o “E” carregado do “leite quente”.
Em Brasília
Instalado em Brasília desde 2006 por “ordem divina”, INRI diz ter muito carinho por Curitiba e pelas pessoas da cidade. “O que mais gostava em Curitiba era encontrar filhos de Deus que lá residiam e vinham à minha presença nas reuniões de sábado. Alguns tiveram a missão de me assessorar em todos os sentidos, inclusive enfrentando hostilidade dos que ignoravam e ignoram minha real condição e identidade.” Fora da sede da Soust e além desses encontros, o cotidiano do Filho de Deus era tipicamente curitibano.
“Muitas vezes caminhei com meus discípulos até o zoológico no Parque Iguaçu, também fiz caminhadas no Barigui. Nos últimos tempos visitei alguns parques da cidade, a Ópera de Arame, assisti a um concerto no Teatro Guaíra, onde sei que um dia voltarei para falar ao povo curitibano”, conta INRI. Ele também diz que gostava de assistir a “filmes clássicos do cinema mundial, incluindo faroeste” e disputar partidas de sinuca com amigos que o visitavam no Alto Boqueirão.
Hostilidade
Mas nem só de alegrias viveu INRI em Curitiba. De acordo com seus relatos, foi um período de muito trabalho para que as pessoas reconhecessem sua verdadeira identidade. “O Senhor disse que eu haveria de permanecer em Curitiba até que o povo dessa cidade não me chamasse por outro nome a não ser INRI Cristo. Nesse lugar o Senhor colocou diante de mim muitas cobaias vivas para eu conhecer os diferentes comportamentos de meus contemporâneos.”
Depois de passar mais de duas décadas vivendo aqui, ele tornou-se uma das figuras lendárias da cidade – e recebeu até homenagens antes de se mudar para Brasília.
“Fui convidado a participar da campanha do Festival de Teatro de Curitiba, não como artista, mas para prestigiar a arte. Minha imagem em tamanho real ficou espalhada pelas ruas da cidade nos pontos de ônibus. Foi uma espécie de carinhosa homenagem dos curitibanos. É essa a imagem, a sublime lembrança que carrego do povo curitibano”, relata.
Com o tempo, tal qual está escrito na Bíblia, INRI parece ter “vencido o mundo” e aprendido a lidar com a hostilidade daqueles que não acreditam no que diz. Hoje, mantém um canal no Youtube em que publica vídeos sobre assuntos que vão de “livre-arbítrio” a “bonecas de silicone”, passando ainda por “Pablo Escobar“, “ioga” e “rodeios”.
Sua conta no Twitter tem mais de 13 mil seguidores e, no Instagram, mais de sete mil. É muita gente, mas nada comparado à página oficial no Facebook, com mais de 338 mil inscritos. Além das atividades nas redes sociais, INRI também responde perguntas e concede bênçãos todo sábado, às 11h, por meio de sua TV online, e recebe os “filhos do coração” na sede da Soust, em Brasília.
Ele diz que sente falta da organização dos curitibanos, mas se lembra sem saudades de outras características da cidade. O que menos gostava era “do característico frio de Curitiba, em todos os sentidos.”
(Texto e fotos extraídos da Gazeta do Povo)
Paulo Grani

sábado, 2 de abril de 2022

Câmara Municipal, imagem retirada de vídeo feito em 1936.

 Câmara Municipal, imagem retirada de vídeo feito em 1936.


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***Rua Xv de Novembro - Anos 40 ***

 ***Rua Xv de Novembro - Anos 40 ***


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