sábado, 1 de julho de 2023

Rodolfo Barteczko, mais conhecido como Patesko (Curitiba, 12 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 13 de março de 1988)

 Rodolfo Barteczko, mais conhecido como Patesko (Curitiba12 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro13 de março de 1988)

Rodolfo Barteczko
Rodolfo Barteczko
Rodolfo Barteczko na capa da revista argentina El Gráfico do 6 de fevereiro de 1937
Informações pessoais
Nome completoRodolfo Barteczko
Data de nasc.12 de novembro de 1910
Local de nasc.Curitiba (PR), Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Data da morte13 de março de 1988 (77 anos)
Local da morteRio de Janeiro (RJ), Brasil
ApelidoPatesko
Informações profissionais
Posiçãoponteiro[1]
Clubes profissionais
AnosClubesJogos e gol(o)s
1930–1932
1932
1933–1934
1934–1943
1941
Palestra Itália-PR
Força e Luz-RS
Nacional
Botafogo
Atlético Mineiro
(0)
(0)
(0)
237 (102)
(0)
Seleção nacional
1934–1942Brasil34 (11)[2]

Rodolfo Barteczko, mais conhecido como Patesko (Curitiba12 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro13 de março de 1988), foi um futebolista brasileiro, considerado um dos mais completos ponta-esquerdas do futebol brasileiro na sua época: ofensivo, bom driblador e finalizador.

Carreira

Descendente de família polonesa, iniciou carreira no Palestra Itália Futebol Clube (clube de Curitiba) e tornou-se ídolo do Botafogo e Nacional. Foi titular da Seleção Brasileira de Futebol nas copas de 1934 e 1938, sendo o primeiro paranaense convocado pela seleção e a jogar uma Copa do Mundo.[1][3] Ainda na Seleção Brasileira, jogou a Copa América de 1937.[4]

Segundo Roberto Assaf e Antônio Carlos Napoleão ("Seleção Brasileira - 90 Anos", ed. Mauad), Patesko disputou 34 partidas pela seleção brasileira, somando 20 vitórias, 5 empates, 9 derrotas e marcando 11 gols.[2]

Fez parte da equipe botafoguense tetracampeã em 1935 e também da primeira excursão internacional, em 1936, quando disputou 9 partidas, marcando 6 gols. Sua estreia no Botafogo foi no dia 9 de dezembro de 1934, no amistoso entre o Vasco da Gama e sua última partida pelo clube foi contra a Fluminense, no dia 4 de setembro de 1943. Em 1941, quando era jogador do Botafogo, vestiu a camisa do Atlético Mineiro em um jogo amistoso, disputado em Santa Luzia (Minas Gerais) contra o time local do Santa Cruz Esporte Clube em que o Galo venceu por 3 a 2.[5]

Também defendeu as cores dos seguintes clubes: Grêmio Esportivo Força e Luz e Atlético Mineiro.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Revelado no Palestra Itália, Patesko disputou duas Copas». Tribuna PR. 19 maio de 2014. Consultado em 1 de outubro de 2018
  2. ↑ Ir para:a b «Patesko... Ex-atacante do Botafogo-RJ». Terceiro Tempo. Consultado em 1 de outubro de 2018
  3.  «Patesko ganhou destaque na primeira metade do século XX». Tribuna PR. 19 maio de 2014. Consultado em 1 de outubro de 2018
  4.  «Foi goleador na Copa América de 1937 e jogador do Botafogo»Site da CONMEBOL. Consultado em 12 de junho de 2021
  5.  «Paranaense Patesko tornou-se ídolo eterno do Botafogo». Tribuna PR. 19 maio de 2014. Consultado em 1 de outubro de 2018

Homens que passaram meses à deriva ensinam como enfrentar a solidão, a falta de provisões e o desespero.

 Homens que passaram meses à deriva ensinam como enfrentar a solidão, a falta de provisões e o desespero.



Homens que passaram meses à deriva ensinam como enfrentar a solidão, a falta de provisões e o desespero.

 Texto Erica Montenegro

Alain Bombard sempre foi aficionado pelas histórias de vítimas de desastres marítimos – histórias em que o desfecho é muitas vezes o suicídio para evitar a agonia de esperar por socorro. E, exatamente por isso, decidiu virar um náufrago. No dia 22 de outubro de 1952, o médico francês partiu das ilhas Canárias, na costa da Espanha, para passar quantos dias fossem necessários no mar. Seu objetivo era provar que dá para sobreviver no oceano e que as mortes em alto-mar são quase sempre desnecessárias, provocadas mais pela ignorância e pelo desespero do que pela falência física. Depois de 62 dias à deriva, Bombard desembarcou nas ilhas Barbados, no Caribe. Durante a jornada, alimentou-se dos peixes que pescava e do plâncton que coletava (a lancha pneumática que usou estava equipada com varas e redes de pescar). Emagreceu 24 quilos, teve problemas de visão e delírios de consciência. No fim, concluiu que resistir havia sido bem mais difícil do que imaginava: “Quando se está à deriva, a metade do tempo se passa temendo a morte. A outra metade, a desejando.”

Mas não foi só isso que Bombard aprendeu. Sua experiência provou que a vida à deriva é suportável desde que o náufrago se valha dos recursos que o próprio oceano oferece. Ele, por exemplo, livrou-se do escorbuto (carência de vitamina C) da mesma forma que as baleias: comendo plâncton. Seus registros minuciosos foram úteis para dezenas de marinheiros. Até agosto deste ano, quando morreu, Bombard recebia numerosas cartas agradecendo suas dicas.

Como o médico francês, os sobreviventes de naufrágios costumam escrever testemunhos detalhados do que viveram. A Super reuniu as experiências mais impressionantes desses heróis da resistência – homens que tiveram que enfrentar situações tão limites quanto o canibalismo – e conta o que é preciso fazer na metade do tempo em que você estiver lutando contra a morte.

1. Conseguir alimentos

Embora rodeados de água e peixes por todos os lados, matar a sede e a fome são tarefas árduas para náufragos. A água do mar não é adequada para o consumo humano já que o sal altera a composição química do sangue e leva a uma série de problemas físicos – o quadro começa com alterações da consciência e evolui para delírios, convulsões, coma e, finalmente, a morte.

Mas durante sua experiência, Alain Bombard conseguiu driblar a dificuldade usando um expediente comum aos pescadores polinésios: espremer água dos peixes. Embora pouco atrativa, a água retirada da carne dos peixes tem uma concentração de sal baixíssima, bastante semelhante à que está em nosso corpo. Os peixes disponíveis, no entanto, não eram muito numerosos e a quantidade de água espremida era pouca para garantir a sobrevivência de Bombard. Assim, o médico francês decidiu usar o líquido doce para diluir a água do mar e fixou meio litro dessa água diluída por dia como uma quantidade segura para náufragos. Bombard também determinou que essa água deveria ser bebida em pequenas quantidades, continuamente. A teoria do médico era de que, na maior parte das vezes, homens à deriva se abstinham de beber qualquer coisa por muito tempo. Quando, desesperados, recorriam à água do mar, ingeriam uma quantidade muito grande e acabavam causando a inflamação dos rins. A conseqüência, pouco tempo demais, era uma morte bastante dolorosa.

Já os peixes, apesar de abundantes no oceano, nem sempre são fáceis de pegar. Afinal, na maioria das vezes, homens e mulheres atirados ao mar acabam totalmente desprevenidos, sem um anzol ou um canivete que seja. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o marinheiro colombiano Luis Alejandro Velasco em uma noite de fevereiro de 1955.

Uma tormenta, no mar do Caribe, arrancou Velasco do convés do Caldas, navio em que viajava. Por sorte, a ventania também lançou ao mar um bote salva-vidas onde o marinheiro pôde se abrigar. Sem água, comida ou socorro à vista, Velasco comprovou que qualquer coisa mastigável vira um manjar dos deuses quando se está à deriva.

No 6º dos 10 dias que duraram seu infortúnio, estava esfomeado ao ponto de tentar comer a roupa que usava no corpo. “Eu parecia uma fera, tentando despedaçar os sapatos, o cinto e a camisa com os dentes”, contou no livro Relato de um Náufrago, escrito por Gabriel García Márquez. Foi quando achou 3 cartões de visita no bolso da calça e fez deles seu banquete. Apesar de não lá muito nutritiva, a “refeição” lhe deu coragem para continuar lutando por sua vida. “Quando senti aquele montinho de papel molhado chegar ao estômago, percebi que sobreviveria.”

2. Enfrentar um dos maiores tabus da humanidade: canibalismo

Há de se ter em conta que situações extremas requerem medidas extremas. “Resistem os que estão dispostos a fazer qualquer coisa para sobreviver”, diz o jornalista americano Laurence Gonzales, autor de Deep Survival: Who Lives, Who Dies and Why (“Sobrevivência Profunda: Quem Vive, Quem Morre e Por Quê”, sem versão para o português). E quando Gonzales fala qualquer coisa, é literalmente isso que ele quer dizer. Canibalismo, por exemplo, é uma opção real de sobrevivência entre náufragos. Real e recorrente. No mar, o costume de decidir no palitinho quem alimentará os demais é aceito faz tempo e aparece em diversos relatos.

Um dos primeiros casos documentados aconteceu na primeira metade do século 17. Sete marujos ingleses que partiram da ilha de St. Kitts, no Caribe, foram arrastados para o mar aberto. Após 17 dias sem comer um peixe sequer, um dos tripulantes sugeriu que sorteassem quem seria a refeição dos demais. Calhou de a sorte apontar o próprio autor da idéia e, depois de novo sorteio para ver quem o executaria, ele foi morto e comido.

Os sobreviventes do naufrágio do baleeiro Essex, episódio que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, passaram pela mesmíssima situação em 1820. Sua história, uma das mais aterradoras do não pouco aterrador gênero “relatos de naufrágio”, tem surpreendentes componentes de ironia. Primeiro porque o navio, que caçava baleias, naufragou tombado justamente por uma delas. Depois porque em vez de seguir para as ilhas Marquesas, que eram o destino mais próximo de onde estavam, os 20 tripulantes preferiram tentar chegar à América do Sul. Optaram pelo caminho mais longo porque supunham que nas Marquesas havia índios antropófagos – ou seja, adeptos de humanos como prato do dia.

Depois de quase 3 meses vagando em pequenos barcos pelo oceano Pacífico, e prestes a morrer de inanição, os marinheiros americanos perceberam que não havia outro jeito de escapar da morte a não ser encarar a realidade e comer um dos companheiros. O premiado com o dever do sacrifício foi Owen Coffin, de 18 anos, que acabou assassinado pelo melhor amigo, Charles Ramsdell, de 16. “O rapaz foi liquidado rapidamente”, lembraria, mais tarde, o capitão do Essex, George Pollard Jr., primo do “almoço”. “E não sobrou nada dele.” Coffin foi só o primeiro.

Quando foram encontrados, 93 dias depois, os 8 sobreviventes do Essex lambiam os ossos dos companheiros e temiam que seus salvadores lhes roubassem a pouca reserva de carne humana de que ainda dispunham. Será que seria exagero dizer que eles se transformaram nos mesmos canibais que tanto medo lhes inspiravam?

3. Acreditar na divina providência

Pesquisador de uma área chamada psicologia da sobrevivência, o britânico John Leach afirma que situações extremas empurram os protagonistas a descobrir dentro de si forças que jamais imaginaram. Isso vale para a disposição de comer carne humana, mas também para a vontade de sobreviver mesmo diante de situações que parecem lhes dizer que não há saída. O que fazer, por exemplo, quando se está em uma nau quebrada, no meio do oceano Atlântico, cercado por piratas sanguinários e acompanhado por 50 almas sedentas e famintas?

Rezar, rezar e rezar, responderia o português Jorge de Albuquerque Coelho, que sobreviveu a este infortúnio em 1565. A maior parte dos relatos sobre esse português – que acabou se tornando donatário da capitania de Pernambuco, no Brasil Colônia – o descrevem como um homem firme, justo e temente a Deus e contam que ele enfrentou o naufrágio da nau Santo Antônio como quem passa por uma provação divina.

Enquanto a desesperançada tripulação corria ao único padre a bordo para a última confissão, Albuquerque Coelho repetia a seus companheiros de tragédia: “Confiemos na misericórdia daquele Senhor cuja bondade é infinita, que se compadecerá de nós e nos livrará deste trabalho. Nunca ninguém pediu misericórdia com pureza de coração que lhe fosse negada.”

Não há como provar que Deus tenha sido mesmo o responsável pelo ocorrido, mas o fato é que 22 dias depois da tormenta que deixou a Santo Antônio “qual um pedaço de pau velho”, o português Albuquerque Coelho desembarcou são e salvo em Portugal. Além dele, havia outros 30 sobreviventes – entre eles, o padre.

4. Apreciar as pequenas coisas

Para combater a loucura provocada pela solidão, o pescador taitiano Tavae Raioaoa aproveitou seu naufrágio, em 2002, no Pacífico, como um momento de pausa na vida para fazer reflexões existenciais. Durante os 118 dias que passou à deriva, em seu barco de pesca, Tavae fez um balanço de sua história pessoal. Ou seja, embarcou em uma espécie de retiro espiritual gratuito – prática pela qual muita gente anda pagando as maiores fortunas hoje em dia.

O balanço lhe deu forças para continuar vivo. “Pessoas que têm compromissos firmes com a vida enxergam tragédias como meros obstáculos a serem ultrapassados”, diz John Leach. Foi exatamente o que salvou Tavae. Ele encarou o naufrágio como uma conseqüência de seu povo ter trocado o mar pelas tentações hedonistas oferecidas pelos colonizadores e resolveu pagar a penitência de cabeça erguida.

A monotonia de não ter nada a fazer a não ser esperar por socorro obrigou Tavae a entrar em contato profundo consigo mesmo e com a natureza que o rodeava. “Cada nascer do dia me dava esperanças”, escreveu no livro Tão longe do Mundo, em que conta sua experiência. O momento mais difícil foi quando acabou o estoque de água doce (ele não conhecia as dicas de Bombard). Estava morrendo quando uma chuva o salvou.

Alternando momentos de sanidade com delírios de consciência, Tavae passava o tempo conversando com os peixes, com Deus, com seu passado e até com as partes de seu corpo. “Eu falava sem parar, negociava comigo mesmo para sentir menos dor.” De volta à terra firme, quase 4 meses depois, o pescador era um outro homem: estava menos amargo e mais sábio.

5. Tirar proveito das companhias

Tubarões são companheiros tão indesejáveis quanto constantes nas viagens sem rumo dos náufragos. E sua presença é quase sempre anúncio de tragédia. Em 1960, quando o navio americano Albatross foi a pique, no Caribe, o capitão e alguns membros da tripulação conseguiram se salvar em botes. Mas o sangue dos feridos atraiu dezenas de tubarões que, excitados pelo cheiro, cercaram as embarcações e tentaram virá-las com seus focinhos. Os homens do Albatross defenderam-se golpeando as feras com remos e, na falta destes, usando os próprios punhos. Foi uma batalha encarniçada em que 4 náufragos acabaram devorados.

Mas há casos em que a presença dos tubarões não é de todo ruim. Durante os dias em que passou no mar, o bote salva-vidas de Luis Alejandro Velasco era cercado por eles pontualmente às 5 da tarde (um dos poucos bens do colombiano durante o tempo à deriva era um relógio de pulso). É claro que Velasco aguardava este momento com extremo pavor, mas, no 7º dia à deriva, ele foi a salvação do marujo. Os predadores involuntariamente colaboraram para a sobrevivência do colombiano ao perseguir um peixe que acabou pulando para dentro do bote dele. Resultado: quem poderia comê-lo, acabou lhe dando comida.

6. Estabelecer rotinas

Em pleno século 20, o americano Steve Callahan cruzava sozinho o Atlântico, quando uma onda gigante empurrou o barco em que estava para o fundo do oceano. Apesar de todo o preparo da embarcação para situações de emergência, Callahan não teve tempo sequer de mandar um SOS. Em 1982, ele se viu tão vulnerável quanto os homens que se perdiam nos mares na época dos descobrimentos. Passou 76 dias à deriva em um bote e, para manter-se firme, resolveu contar com a ajuda de um “capitão” imaginário. O “capitão” dava ordens como pescar, comer, arranjar o que beber, proteger-se do sol e do frio, cuidar da própria segurança e da manutenção do bote. Também dava broncas na “tripulação” quando Callahan se mostrava desanimado. “Eu podia ouvir a voz dele”, declarou em entrevistas, já em terra firme. Com este truque da própria cabeça, Callahan controlou a si mesmo e evitou a pior das agonias dos homens à deriva: a vontade de interromper o sofrimento, afogando-se no mar.

(Da Revista Superinteressante)

Glass Gem Corn, os milhos multicoloridos

 Glass Gem Corn, os milhos multicoloridos


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Glass Gem Corn, os milhos multicoloridos

Grãos de milho multicoloridos que se parecem com contas de vidro pertencem a uma variedade especialmente criada e chamada de “Glass Gem Corn” (Milho Gema de Vidro), e foram cultivadas a partir de sementes selecionadas e coletadas.

Essa variedade de milho colorido foi desenvolvido pelo já falecido Carl Barnes, um agricultor e índio mestiço da tribo Cherokee, que viveu em Oklahoma nos Estados Unidos e que percebeu, que de vez em quando, um grão de milho numa espiga mostrava sinais de coloração viva e translúcida. Carl então foi recolhendo e guardando essas sementes, e graças a sua habilidade no processo de melhoramento de milho e de muitos anos de esforço meticuloso, os “Glass Gem Corn” se multiplicaram.

Quando Barnes com seus 80 anos se aposentou, ele concedeu sua preciosa coleção de semente ao seu amigo Greg Schoen e também lhe ensinou o processo do cultivo do milho colorido. Em 2010, Greg decidiu se mudar e enquanto não estivesse no novo endereço, ele precisava encontrar um lugar para armazenar e proteger sua coleção de sementes para que não se perdesse ou estragasse enquanto estivesse de mudança. Então, decidiu armazenar as sementes na Seeds Trust, uma empresa especializada em semente no Arizona.

Curioso sobre as sementes com o nome peculiar de Gemas de vidro, Bill McDorman, proprietário da Seeds Trust na época, decidiu plantar algumas sementes em seu próprio jardim e mais tarde, ficou surpreso com o que as espigas produzidas. “Eu fiquei encantado. Ninguém antes, nunca tinha visto milho como esses“, disse McDorman, que atualmente é Diretor Executivo da Native Seeds/SEARCH, uma organização sem fins lucrativos que ele fundou para proteger e preservar o patrimônio agrícola dos nativos americanos.

A organização vende as sementes de gema de vidro através do seu site por US$ 7,95 o pacote, sendo vendido para vários países mundo afora. O milho pode ser usado para fazer farinha ou pipoca, embora não seja recomendado comê-lo diretamente da espiga. A maioria das pessoas trituram os grãos e usa-os em tortilhas, porque é muito rico em amido. Também pode ser usado para fazer pipoca (embora não saia colorido).

Em 2005, Schoen começou a cultivar o milho arco-íris próximo a cidade de Santa Fé, no Novo México, misturando-o com variedades tradicionais e assim, criou novas linhagens. A cada ano de plantio sucessivo, o milho exibia cores mais vibrantes e padrões vívidos. De acordo com o relato de Schoen a semente do milho colorido veio originalmente de um cruzamento de milho Pawnee com o milho Osage, e também outra espécie de milho Osagem chamada “Greyhorse”. Schoen começou a nomear as várias cores e padrões que surgiram – “cores de circo”, “arco-íris verdadeiro”, “azul profundo”.

"Glass Gem Corn"
Que lindo presente da natureza é este!
Será que você pode comer isso ??

Chrysopelea paradisi que também é conhecida como cobra voadora,

 Chrysopelea paradisi que também é conhecida como cobra voadora,


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Chrysopelea paradisi que também é conhecida como cobra voadora, é uma espécie de serpente pouco venenosa que pertence à família Colubridae e ao gênero Chrysopelea, que consiste em um grupo com cinco espécies, com comprimento variado entre 0,6 à 1,2 metro. As espécies pertencentes ao gênero são diurnas ativas, habitam as florestas tropicais e são comumente encontrada nas regiões do Sudeste Asiático, Filipinas, sul da China, Índia, Sri Lanka e outras regiões, e possuem uma dieta que é constituída principalmente de lagartos e ocasionalmente, pássaros e morcegos. A espécie Chrysopelea paradisi, apesar de ter um corpo que aparenta ser desvantajoso, pois tem um corpo cilíndrico e sem membros, tem uma enorme capacidade de deslizamento e locomoção pelo ar. Essa espécie não possui apêndices, retalhos de pele ou qualquer característica comum de um animal voador, ela usa o achatamento do seu corpo para sua locomoção aérea, além de reconfigurar constantemente sua forma em diferentes estágios do seu voo. As espécies do gênero são os únicos animais vertebrados sem membros que são voadores (incluindo os tipos de voo passivo e motorizado) e, assim, apresentam aspectos interessantes em sua morfologia. Estudos usados na compreensão da aerodinâmica da cobra voadora pode servir para obter estratégias para ser aplicadas nos setores aeronáuticos, de segurança interna, de defesa e militar. Na indústria aeroespacial, estudos adicionais podem ajudar no desenvolvimento de veículos aéreos biomiméticos, ou seja, que imitam organismos vivos e que podem auxiliar no reconhecimento de terrenos montanhosos densamente arborizados. As vantagens de ser capaz de se locomover pelo ar geralmente é atribuída a capacidade de cair em segurança enquanto ganha distância horizontal de seu ponto inicial, o que pode ampliar o repertório comportamental e o seu espaço utilizado. Das serpentes voadoras, essa espécie é a que melhor consegue ser proficiente em seu voo, além de ser capaz de voar acima dos 4,5 metros e de realizar manobras com giro ativo.