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sábado, 12 de março de 2022
HISTÓRIA - SEGUNDO CASAMENTO INTERÉTNICO DO PARANÁ
HISTÓRIA - SEGUNDO CASAMENTO INTERÉTNICO DO PARANÁ
O segundo casamento interétnico no Paraná, sendo uma das partes nipônica, aconteceu em 1920 e foi entre Hideo Sugiyama, 31 anos, nascido em Chiba-Japão e a paranaense Philomena Baptista, 19 anos.
Confira o registro do Cartório do Portão, livro B-03, folha: 186v.:
" - No dia 29 de setembro de 1920 foi lavrado o assento de matrimônio de Hideo Sugiyama e Philomena Baptista, solteiros, contraído perante o Juiz Distrital, Sr. Francisco Lopes de Godoy e testemunhas constantes do termo. Ele, nascido em prefeitura de Chiba, Japão, aos 14 de maio de 1989, de profissão empregado do comércio, filho de Kane e Junjiro Sugiyama. Ela nascida no Paraná em 18 de fevereiro de 1901, profissão doméstica, filha de Balbina e Joaquim Baptista. Foram testemunhas: Jacob Simon (39 anos, negociante, residente em Curitiba) e Antônio Dal Laus (42 anos, fundidor, residente em Curitiba)"
No mesmo dia foi realizado o casamento religioso na Catedral de Curitiba.
Confira o registro da Catedral de Curitiba- livro nº 24 (1919/1921), página 67 - nº 161:
"- Hideo José Sugiyama e Filomena Baptista a 29 de setembro de 1920, na Catedral de Curitiba, depois de satisfeitas todas as prescrições canônicas e sem impedimento algum, em presença do reverendíssimo Monsenhor Celso Itiberê da Cunha e das testemunhas Jacob Simon e Antônio Dal Laus, receberam-se em matrimônio. Hideo José Sugiyama filho de Junjiro Sugiyama e Kane Sugiyama com Philomena Baptista, filha de Jaquim Baptista e Balbina Baptista."
Para poder se casar na Igreja Católica, Hideo Sugiyama teve que ser batizado e recebeu o nome de José. Na cerimônia, além dos convidados brasileiros, compareceram Takeshi Hassegawa (sua esposa Hamako e a filha Massako), Tatsuji Tobo, Tadashi Yamawaki e Hiroichi Takashima.
- Foto: Casamento de Philomena Baptista e Hideo Sugiyama, acervo da Sociedade de Estudos da Tradição Oriental.
- Fonte: Livro Ayumi (caminhos percorridos): memorial da imigração japonesa: Curitiba e litoral do Paraná / Claudio Seto, Maria Helena Uyeda.
HISTÓRIA - PRIMEIRO CASAMENTO INTERÉTNICO DO PARANÁ
HISTÓRIA - PRIMEIRO CASAMENTO INTERÉTNICO DO PARANÁ
Você sabia que o primeiro casamento interétnico no Paraná, sendo uma das partes nipônica, aconteceu em 1919? Foi o casamento entre Shingo Matsuda, nascido no Japão e a jovem Magdalena Marchiori, descendente de italianos.
Magdalena trabalhava na Fábrica de Phosporos União (próximo ao Passeio Público ) e o Shingo Matsuda, trabalhava na residência de Mister Gomm, o "cônsul" inglês de Curitiba. O casal se conheceu na casa dos Gomm, onde uma tia de Magdalena era cozinheira.
Este é o teor da certidão de casamento de Shingo e Magdalena:
"Na catedral de Curitiba, sob a benção do renomado Monsenhor Celso, no dia 20 de dezembro de 1919, Shingo Matsuda casou-se com Magdalena Marchiori. Ele solteiro, operário, nascido no Japão, no dia 08 de janeiro de 1889, residente e domiciliado, em Curitiba-PR, filho de Marafino Matsuda e Ina Matsuda. Ela solteira, doméstica, nascida em Curitiba-PR, no dia 03 de janeiro de 1896, residente e domiciliada, em Curitiba-PR, filha de Agostinho Marchiori e Olivia Marchiori. Os padrinhos foram Valentin Antônio Dallagnare e Vicente Michelatto, ambos negociantes".
Dias depois do casamento, Shingo e Magdalena se mudaram para Antonina onde abriram uma sorveteria no centro da cidade."
- Foto: Casamento de Magdalena e Shingo Matsuda. 1919. Acervo Mario Matsuda.
- Fonte: Livro Ayumi (caminhos percorridos): memorial da imigração japonesa: Curitiba e litoral do Paraná / Claudio Seto, Maria Helena Uyeda.
Transitando pela travessa Oliveira Bello na década de 1960 / Foto de Synval Stocchero/ Acervo do Museu Paranaense
Transitando pela travessa Oliveira Bello na década de 1960 / Foto de Synval Stocchero/ Acervo do Museu Paranaense
varias fotos Avenida Nossa Senhora Aparecida, 1955
varias fotos Avenida Nossa Senhora Aparecida, 1955
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