quarta-feira, 16 de março de 2022

QUE TAL UMA CARTA DE CONDUCTOR DE AUTOMOVEL ... sem precisar fazer psicotécnico, sem exame de vista, sem ter que fazer curso de direção, sem aulas práticas, sem carga horária, sem simulador de direção, sem ... E, ainda, você podendo ter aprendido a dirigir sozinho, ou com o pai ou outrém ? Antigamente, nos inscrevíamos para sermos "examinados" e ponto final. Nesse exame tinha baliza, desenvoltura no trânsito, obediência a sinais de trânsito, uso correto dos pedais segundo suas funções, conhecimentos básicos dos componentes do motor a combustão, etc. por último, subir até a metade de uma subida, parar o veículo com o freio e reiniciar a subida, sem deixar o veículo voltar de ré ou apagar o motor, usando perfeita sincronia entre aceleração, embreagem, engrenagens ode marcha e liberação do freio, tudo isso na manha de saber ou saber. Paulo Grani.

 QUE TAL UMA CARTA DE CONDUCTOR DE AUTOMOVEL ...
sem precisar fazer psicotécnico, sem exame de vista, sem ter que fazer curso de direção, sem aulas práticas, sem carga horária, sem simulador de direção, sem ...
E, ainda, você podendo ter aprendido a dirigir sozinho, ou com o pai ou outrém ?
Antigamente, nos inscrevíamos para sermos "examinados" e ponto final. Nesse exame tinha baliza, desenvoltura no trânsito, obediência a sinais de trânsito, uso correto dos pedais segundo suas funções, conhecimentos básicos dos componentes do motor a combustão, etc. por último, subir até a metade de uma subida, parar o veículo com o freio e reiniciar a subida, sem deixar o veículo voltar de ré ou apagar o motor, usando perfeita sincronia entre aceleração, embreagem, engrenagens ode marcha e liberação do freio, tudo isso na manha de saber ou saber.
Paulo Grani.


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Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.

 Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.


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Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.
Com o crescimento do Estado e consequentemente das atividades do Porto de Paranaguá, a estrada teve que suportar o aparecimento dos caminhões e suas cargas. Nesse contexto, somava-se ainda a necessidade de tráfego dos automóveis que iam e vinham do litoral.
Lembro-me, certa vez, de estarmos subindo a serra, em 1962, e nos depararmos com uma imensa fila de carros e caminhões à nossa frente. Tinha apenas sete anos de idade e aquilo era inusitado para mim. De boca em boca, na fila, corria a notícia que tinha havido "queda de barreira" que, depois fui entender era um deslizamento na encosta.
Improvisando, a Polícia Rodoviária dava atendimento, conseguindo fazer com que o tráfego ocorresse por um pequeno estreito que fizeram, junto ao precipício, onde todos os veículos tinham que passar, um a um, cuidando para evitar desbarrancamento. Notei que, enquanto estávamos parados, os veículos em sentido contrário, estavam descendo a serra.
Esperamos um bom tempo até que alguém disse que a bandeira tinha sido passada e, agora, a nossa fila subindo a serra, podia passar. Era excitante ver a passagem da bandeira, um pedaço de pau com um pano amarrado em cima, era o instrumento que garantia a alternância dos sentidos, comandada por um trabalhador do trecho.
Quando estávamos passando no ponto do desbarrancamento, vi um FNM, (dizíamos Fenemê), caído grota adentro. O coitado do motorista, ao esgueirar o veículo pelo estreito, perdeu o controle. Fiquei impressionado com a cena pois percebi que o perigo era grande para nós também.
Paulo Grani.

OS VERMELHINHOS DE CURITIBA

 OS VERMELHINHOS DE CURITIBA


Nenhuma descrição de foto disponível.Eles eram cobradores "especializados". Quando batiam na porta de alguém era para receber, de qualquer jeito, a dívida atrasada. A primeira visita era feita à paisana. Bem educados, deixavam cartão de apresentação. Se acontecia uma segunda visita é que entrava então o ingrediente interessante: O cobrador ia de uniforme vermelho, com a identificação "COBRADOR" às costas. Na rua todo mundo parava para ver quem era a vítima que também "vermelhava de vergonha" e, quase sempre, pagava.

Quando o devedor era caloteiro, os "vermelhinhos" expunham o morador daquele endereço à execração pública. Suas estratégias de cobrança denunciavam o caloteiro, desmoralizavam o vivente. Eram coercitivos ao limite. Quando um deles aparecia num bairro, ou num lugar qualquer, seus passos eram acompanhados com curiosidade pelos bisbilhoteiros para saber qual seria seu alvo. O mau pagador morria de vergonha e, alguns, após a exposição, até mudavam de endereço. Havia devedores que partiam para a "ignorância". Não foram poucos os casos de "vermelinhos" que saíram correndo de caloteiro. Nesses casos voltavam sempre em duplas para intimar o devedor e evitar apanharem.

Em Curitiba, a moda foi posta em prática por um grupo de funcionários públicos recém-exonerados (todos rapazes entre 16 e 18 anos) que resolveram montar uma firma de cobrança, liderados por um tal de Zanoto, no início dos anos 1960.

Primeiramente, alugaram um ponto na Avenida João Gualberto e constituíram a Agência de Cobrança "Os Vermelhos do Paraná", mais conhecidos como "os vermelhinhos".

Começaram modestos, cobrando contas penduradas em armazéns, feitas com vendedores ambulantes, até se arriscarem mais e intimar o inquilino devedor para receber aluguel atrasado, notas promissórias e outras dívidas maiores. No começo faziam cobranças à pé ou de bicicleta. Logo, as bicicletas foram substituídas por lambretas, também vermelhas, é claro. Prósperos, os "vermelinhos" mudaram o escritório para a Praça Generoso Marques.

Mas o terror dos trambiqueiros não durou muito. Tempos depois,receberam "cartão vermelho" do chefe de polícia, que achou ilegal o tipo de cobrança. Isso quando o ramo estava se tornando bastante lucrativo.

Tal prática não era uma exclusividade deles, em Curitiba. Em muitas capitais e outras cidades, os "vermelhinhos" trabalhavam arduamente, desde os anos 1950. Cada grupo com criatividade, apareciam com suas ferramentas: Registros citam que até bandinhas tocavam à porta daqueles que não atendiam ou se escondiam dos cobradores.

Certos cobradores tinham técnicas próprias: Não falavam com o devedor, não cobravam, sequer olhavam para a pessoa. Vestiam-se inteiramente de vermelho. O método de cobrança deles consistia em seguir o caloteiro pela cidade, aonde que ele/ela fosse. Se a pessoa entrasse na farmácia, o “homem de vermelho” parava encostado na porta, bem em frente. E assim ia seguindo o devedor, às vezes por dias, até que a pessoa finalmente quitasse sua dívida, o homem de vermelho era sua sombra.

(Fotos: webpoacom)

Paulo Grani.

VISTA GERAL DO BAIRRO BIGORRILHO, NOS ANOS 60 Visão a Frente Hospital Evangélico de Curitiba

 

VISTA GERAL DO BAIRRO BIGORRILHO, NOS ANOS 60
Visão a Frente Hospital Evangélico de Curitiba


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Praça Zacarias, esquina com Marechal Deodoro, nos anos 40

 Praça Zacarias, esquina com Marechal Deodoro, nos anos 40


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Praça Generoso Marques e Casa Edith. ***Anos 40 e atual ***

 Praça Generoso Marques e Casa Edith.
***Anos 40 e atual ***


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terça-feira, 15 de março de 2022

araucaria Data - Década de 80 Localização - Rua Dr. Victor do Amaral Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES

 araucaria Data - Década de 80 Localização - Rua Dr. Victor do Amaral Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES


Pode ser uma imagem de ao ar livreA última Ferraria do centro de Araucária. Localizada na Rua Dr. Victor do Amaral ao lado da Casa do Cavalo BaIo, a Ferraria dos Irmãos Iarek esteve em atividade até os primeiros anos da década de 90 encerrando definitivamente suas atividades, após os serviços serem prestados desde o final do século XIX, quando Araucária tinha como principais veículos carroças e charretes, quando os cavalos eram a força da cidade e do campo. As ferrarias foram os estabelecimentos comerciais de maior procura, pois não eram sómente ferraduras para cavalos que eram feitos ali, também eram fabricados machados, enxadas, pás, rodas para carroças e muitos dos materiais utilizados para limpeza de terrenos e construções de casas.
Ainda existem algumas ferrarias no interior de nossa cidade, essa que mostramos a foto ficava no centro de Araucária, atualmente neste local existem lojas de produtos variados, nada mais ali existe que relembre um local onde os Irmãos Iarek que foram seus últimos proprietários trabalhavam sob um calor intenso das Forjas, com o barulho dos martelos e o peso dos materiais de uso como as bigornas, quem conheceu o lugar ainda quando em uso da ferraria há de lembrar o barulho intenso que vinha deste lugar, que deixou lembranças e até mesmo saudades de um tempo bem mais simples. 

SIATE dos anos 1950 e 60. Salvo de "Curitiba de Antanho"

 SIATE dos anos 1950 e 60. Salvo de "Curitiba de Antanho"



araucaria Data - Década de 70 Localização - Rua Dr. Julio Szymanski Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES

 araucaria Data - Década de 70 Localização - Rua Dr. Julio Szymanski Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES


Pode ser uma imagem de ao ar livreRádio Cambiju de Araucária, este foi o primeiro nome da atual Rádio Iguaçu. Na década de 50 a Rádio Cambiju inaugurou seus transmissores na Rua Dr. Victor do Amaral, o local ficava de frente para a principal no alto do terreno, atualmente o prédio foi adquirido pela Família Comin e a sua entrada passou para Rua Professor Alfredo Parodi, em seguida suas transmissões eram feitas neste prédio mostrado na foto.
Ao lado da Casa Paroquial a Rádio Cambiju passou a ser o endereço mais famoso da cidade. Programas ao vivo, apresentações de músicas e músicos locais, programas ao vivo e com pedidos às vezes por telefone mas na maioria da vezes por carta faziam a alegria dos ouvintes. Outros programas levados ao ar e que sempre contou com um público fiel era "A Hora do Angelus" às 18:00 horas e o "Terço em Família" às 20:00 horas, momentos de orações apresentados pelo saudoso José Saad.
Foram décadas neste endereço até o local ser demolido para construção do Salão Paroquial, a torre de transmissão assim como os estudios estão próximos ao Rio Iguaçu, mas a Emissora faz diariamente suas transmissões da sede na Rodovia do Xisto próximo a Praça do Seminário, e como sempre essa que é a nossa única Estação de Rádio de Araucária, tem apresentadores filhos desta terra e que conhecem como poucos os sentimentos do povo araucariense. E esse é o prédio da Radio Cambiju que deixou saudades.

araucaria Data - 1950 Localização - Rua Dr. Victor do Amaral Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES

 araucaria Data - 1950 Localização - Rua Dr. Victor do Amaral Foto - acervo do ARQUIVO HISTÓRICO ARCHELAU DE ALMEIDA TORRES


Pode ser uma imagem de ao ar livreEm 1950, o Colégio Sagrado Coração de Jesus era reinaugurado após mais de 20 anos ocupar antiga construção em madeira da antiga Fábrica de Cervejas da Família Alves Pinto.
Em 1928 vários pais da comunidade araucarienses contaram com o apoio do Empresário Alfred Charvet que encontrava-se estabelecendo-se com sua família em nossa cidade ao fundar a Fábrica de Tecido de Linho São Patrício, para fundar no centro da cidade uma escola dirigida pelas Irmãs de Caridade da Ordem Vicentina. Após anos e com problemas espaço já surgindo o Colégio teve a sua primeira reforma, e a arquitetura que foi elaborada permanece até os dias atuais.
O Colégio Sagrado Coração de Jesus possuía espaços a sua volta onde as crianças podiam brincar na hora do recreio, jogar futebol, e, as freiras tinham amplo espaço ao lado onde mantinham uma roça variada e também um lugar especial para uma vaca.
Atualmente este colégio chama-se Colégio Marista, o espaço visto aqui ao lago possui um ginásio coberto, houve aumento das salas de aula, parquinhos infantis e ainda mantém a excelência de seus ensinos, da primeira construção restam fotos e saudades da segunda sempre haverá espaço para boas lembranças e muitas saudades.