sábado, 14 de maio de 2022

E O LUGAR CHAMOU-SE "CAPÃO DAS AMORAS" Em setembro de 1926, o reverendo Luiz Lens de Araújo Cézar, ao voltar de uma visita a um amigo, passou por um lugar onde havia um grande bosque de amoreiras. Logo encantou-se com a beleza e harmonia que reinavam naquele local.

 E O LUGAR CHAMOU-SE "CAPÃO DAS AMORAS"
Em setembro de 1926, o reverendo Luiz Lens de Araújo Cézar, ao voltar de uma visita a um amigo, passou por um lugar onde havia um grande bosque de amoreiras. Logo encantou-se com a beleza e harmonia que reinavam naquele local.


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Esta foto de 1932, mostra a reunião da congregação, sendo que o órgão que aparece no canto esquerdo inferior da foto era transportado do templo da rua Comendador Araújo, por bonde, até o Capão das Amoras toda vez que tinha culto. Assim formou-se a Congregação do "Capão das Amoras", no local onde hoje está a Igreja Presbiteriana da Av Silva Jardim, 4155.

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O reverendo Luiz Lens de Araújo Cézar pregando ao grupo de frequentadores da Congregação do Bosque das Amoras, no apaixonante bosque.
Foto: Acervo José Carlos Marcondes, neto de um membro da época.

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Em 1933, foi edificada esta igreja ainda em madeira. A jovem igreja agora chamada "Congregação do Capão das Amoras", tendo sua edificação permanecida até 1996, quando foi desmontada e remontada no Bosque Alemão, onde foi tombada como patrimônio da cultura curitibana.

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Em 1997, inauguram-se as dependências do novo Templo da IP Silva Jardim. Alguns anos depois, também foi inaugurado o prédio da Escola de Educação Bíblica D. Florência Withers Rodbard, e adquirido o espaço que hoje constitui o estacionamento da IP Silva Jardim.
E O LUGAR CHAMOU-SE "CAPÃO DAS AMORAS"
Em setembro de 1926, o reverendo Luiz Lens de Araújo Cézar, ao voltar de uma visita a um amigo, passou por um lugar onde havia um grande bosque de amoreiras. Logo encantou-se com a beleza e harmonia que reinavam naquele local.
Pastor presbiteriano da igreja em Curitiba, sentiu em seu coração estabelecer ali, um ponto de pregação. Ao encontrar-se com seus pares, na Igreja que pastoreava, desafiou-os a empreender com ele, essa obra. Após orarem a respeito, dirigiram-se ao local.
Iniciaram cantando hinos. Suas vozes atraíram pessoas, que se uniram a eles. Entusiasmado, Reverendo Luiz L. A. Cézar, num púlpito improvisado com uma tina de lavar roupa, emborcada, (cedida por uma moradora), fez ali, seu primeiro sermão e então, chamaram o lugar de "Capão das Amoras".
Daquele dia em diante, semanalmente, um grupo de líderes da igreja voltou ao lugar e um grupo assíduo de 80 pessoas aproximadamente se formou. A salvação em Cristo Jesus foi anunciada por seis anos, numa congregação de pessoas, a céu aberto, sem teto. Mesmo com o frio curitibano nas épocas de inverno, o grupo se reunia ao relento, sem por isso enfraquecer.
Esta foto de 1932, mostra a reunião da congregação já sendo feita diante de uma pequena casinha de madeira construída para abrigar os membros. O pequeno órgão que aparece no canto esquerdo inferior da foto, era transportado do templo da rua Comendador Araújo, por bonde, até o Capão das Amoras, toda vez que tinha culto. Assim formou-se a Congregação do "Capão das Amoras", no local onde hoje está a Igreja Presbiteriana da Av Silva Jardim, 4155.
Em 1933, o arquiteto Celso Vianna, produziu o projeto de um templo e coordenou sua edificação. A jovem igreja agora chamada "Congregação do Capão das Amoras", ganhou “casa própria”, e nela habitou por sessenta e seis anos. Cresceu em número, fortaleceu-se, tornou-se robusta na sua fé e revelou sua inegável vocação missionária.
Em 09/08/1958, em culto vespertino, a Congregação é reorganizada e passa a ser a 2ª Igreja Presbiteriana de Curitiba. Em 1963, passa a ser denominada Igreja Presbiteriana Silva Jardim. Neste ano é inaugurada em suas instalações, também, uma escola que oferecia: Jardim de Infância, Curso primário e Curso de Artes Industriais. Muitos moradores da comunidade, à época, foram beneficiados pelos cursos ali oferecidos.
Com o passar dos anos, a igreja cresceu e um novo templo precisava ser construído, pois o velho templo de madeira estava corroído pelo tempo, já não atendia o fim a que era destinado.
O Templo de madeira foi então, removido para o Bosque Alemão, tombado pela Prefeitura de Curitiba, e representa a contribuição alemã e dos reformadores, à formação da cultura curitibana.
O trabalho intensifica-se, e em 1997, inauguram-se as dependências do novo Templo da IP Silva Jardim. Alguns anos depois, também foi inaugurado o prédio da Escola de Educação Bíblica D. Florência Withers Rodbard, e adquirido o espaço que hoje constitui o estacionamento da IP Silva Jardim.
(Adaptado de: iptu.com.br)
Paulo Grani

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