AS ESTAÇÕES D. PEDRO II e PARANAGUÁ.
Num relatório do Engenheiro Ottoni, ele registra que no projeto original da estação de Paranaguá só existia um
edifício.
AS ESTAÇÕES D. PEDRO II e PARANAGUÁ.
Num relatório do Engenheiro Ottoni, ele registra que no projeto original da estação de Paranaguá só existia um
edifício. Apesar disso, havia a exigência do Governo Provincial para que esta estação possuísse o serviço de mercadorias, algo que a Companhia não concordava.
A empresa considerava a estação do Porto D. Pedro II a principal e por ela deveriam transitar as mercadorias que saíam e chegavam dos navios, mas de acordo com Ottoni, muito longo seria refazer o histórico de toda a controvérsia havida sobre a disposição a adotar nesta estação, a qual consistia em saber se a estação seria ou não destinada ao despacho e recepção de mercadorias, visto achar-se a dois quilômetros apenas da estação principal; semelhante questão prendia-se a uma outra, a do sistema de trafego que melhor conviria estabelecer entre dois pontos tão próximos um do outro. Pelo Aviso supramencionado n. 21, de 3 de maio do ano findo ele elucidava no sentido de servir a estação principal, a do Porto D. Pedro II, para despacho e recepção das mercadorias de exportação e importação que tiverem de transitar pela ferrovia, destinadas ou provenientes do exterior e localidades do interior da província servidas pela mesma estrada, e a estação de Paranaguá para o serviço das mercadorias exportadas e importadas por esta cidade.
Portanto, a construção do depósito de mercadorias ocorreu depois de 1884, quando a estação de Paranaguá já estava em funcionamento.
Ref: JABUR, Rodrigo Sartori, As transformações Arquitetônicas e Urbanas nos Séculos XVIII e XIX na cidade de Paranaguá/PR. São Carlos - 2010
OTTONI JUNIOR, Christiano B. Ferrovia de Paranaguá/Curitiba, 1881:
Relatório Apresentado a S. Ex. Sr. Conselheiro Manoel Alves de Araújo, Ministro e Secretário do Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e
Obras Públicas. Paranaguá: 1882.
Foto 1: Marc Ferrez.
Pesquisa: AlmirSS-IHGP
Num relatório do Engenheiro Ottoni, ele registra que no projeto original da estação de Paranaguá só existia um
edifício. Apesar disso, havia a exigência do Governo Provincial para que esta estação possuísse o serviço de mercadorias, algo que a Companhia não concordava.
A empresa considerava a estação do Porto D. Pedro II a principal e por ela deveriam transitar as mercadorias que saíam e chegavam dos navios, mas de acordo com Ottoni, muito longo seria refazer o histórico de toda a controvérsia havida sobre a disposição a adotar nesta estação, a qual consistia em saber se a estação seria ou não destinada ao despacho e recepção de mercadorias, visto achar-se a dois quilômetros apenas da estação principal; semelhante questão prendia-se a uma outra, a do sistema de trafego que melhor conviria estabelecer entre dois pontos tão próximos um do outro. Pelo Aviso supramencionado n. 21, de 3 de maio do ano findo ele elucidava no sentido de servir a estação principal, a do Porto D. Pedro II, para despacho e recepção das mercadorias de exportação e importação que tiverem de transitar pela ferrovia, destinadas ou provenientes do exterior e localidades do interior da província servidas pela mesma estrada, e a estação de Paranaguá para o serviço das mercadorias exportadas e importadas por esta cidade.
Portanto, a construção do depósito de mercadorias ocorreu depois de 1884, quando a estação de Paranaguá já estava em funcionamento.
Ref: JABUR, Rodrigo Sartori, As transformações Arquitetônicas e Urbanas nos Séculos XVIII e XIX na cidade de Paranaguá/PR. São Carlos - 2010
OTTONI JUNIOR, Christiano B. Ferrovia de Paranaguá/Curitiba, 1881:
Relatório Apresentado a S. Ex. Sr. Conselheiro Manoel Alves de Araújo, Ministro e Secretário do Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e
Obras Públicas. Paranaguá: 1882.
Foto 1: Marc Ferrez.
Pesquisa: AlmirSS-IHGP
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