quarta-feira, 18 de maio de 2022

OS TROPEIROS EM CURITIBA E SUAS CAVALGADURAS BRAVAS Em 22/02/1734, após ter as paredes de algumas casas danificadas pelo tráfego livre do gado pela vila, o tenente-coronel Manoel Rodrigues Motta recorreu à Câmara Municipal.

 OS TROPEIROS EM CURITIBA E SUAS CAVALGADURAS BRAVAS
Em 22/02/1734, após ter as paredes de algumas casas danificadas pelo tráfego livre do gado pela vila, o tenente-coronel Manoel Rodrigues Motta recorreu à Câmara Municipal.


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Tela ilustrativa "Descanso de Tropeiros", de 1825, do pintor alemão Rugendas, retratando a difícil lida dos tropeiros no sul. Coincidência ou não, a bela araucária retratada parece querer dizer algo sobre o local.

OS TROPEIROS EM CURITIBA E SUAS CAVALGADURAS BRAVAS
Em 22/02/1734, após ter as paredes de algumas casas danificadas pelo tráfego livre do gado pela vila, o tenente-coronel Manoel Rodrigues Motta recorreu à Câmara Municipal.
O alcaide Domingos Lopes fez uma vistoria, e, constatados os danos, foi instituída uma multa de “sinco tostoins” a cada vez que os criadores permitissem que o gado “e outras cavalgaduras bravas” trafegassem pela então “Villa de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Coritiba”.
Em 15/02/1744, o conselho da Câmara determinou, através de edital, que se fizesse um cercado em volta da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, para que se retirassem animais de montaria de dentro da Vila, que danificavam as casas do povoado.
Em 21/07/1744, o almotacel Antônio Francisco de Siqueira requereu à Câmara a construção de um curral, para ali ficar o gado que vinha à "Villa de Corityba" para ser comercializado já que, segundo ele, “às vezes as rezes vinham corrompidas e cansadas”. A Câmara ordenou a construção do curral.
Em 24/04/1851, é lida na sessão ordinária da Câmara uma representação assinada por 112 tropeiros pedindo à Câmara que avisasse o presidente da província sobre “o abandono em que se acha a estrada que segue d' esta cidade para Morretes pela Barreira do Itupava.”
(Extraído de: cmcpr.gov.br)
Paulo Grani

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