CONHECENDO A ANTIGA COLÔNIA ARGELINA DE CURITIBA
1928, neva Colônia Argelina.




Planta antiga, destaca lotes da Colônia Argelina.
CONHECENDO A ANTIGA COLÔNIA ARGELINA DE CURITIBA
A Colônia Argelina obedecia o plano do presidente da Província Adolfo Lamenha Lins, baseado no estabelecimento de colônias agrícolas na periferia da cidade com o objetivo de aproximar a produção do mercado consumidor.
O livro “Os franceses do Paraná”, de Maria Thereza Brito de Lacerda e Maí Nascimento Mendonça, cita que “o nome da colônia, Argelina, se deve ao fato de lhe darem vida 117 imigrantes, dos quais a maior parte, 39, era de franceses da Argélia (ou os pieds noirs, pé negros). Havia 36 alemães, 24 suíços, 10 suecos e 8 ingleses, tendo vindo posteriormente 5 escoceses”. Esses colonos vieram de Argel, por Marselha, a bordo do navio francez Polymerie”.
O núcleo se dedicava basicamente à agricultura e estava localizado a cerca de quatro quilômetros de distância de Curitiba, nas margens da Estrada da Graciosa (atual Av. Pref. Erasto Gaertner). Logo, os imigrantes franceses/argelinos passaram a se dedicar às atividades comerciais e a intermediar a venda de produtos dos demais imigrantes para Curitiba.
A Estrada de Ferro Norte do Paraná, partindo de Curitiba ao interior, passou ao centro da colônia tendo recebido uma estação chamada "Parada da Colônia Argelina", localizada onde a linha cruza a Av. Erasto Gaertner, manteve sua plataforma até os anos 1980.
(Fontes: Curitiba Space.com.br, estacoesferroviarias.com.br. Fotos: Internet, Pinterest)
Paulo Grani
Nenhum comentário:
Postar um comentário