quinta-feira, 4 de maio de 2023

CONHECENDO O PASSADO DO RIO BELÉM

 CONHECENDO O PASSADO DO RIO BELÉM


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CONHECENDO O PASSADO DO RIO BELÉM
O raro Cartão Postal editado pela "Photographia Volk", a qual ficava na Rua XV de Novembro, nº 54, apresenta uma obra de retificação do Rio Belém, dentro do Parque do Passeio Público, cuja imagem nos transporta no tempo ao início dos anos 1900.
As demais fotos, abrangendo um período entre 1904 a 1908, nos mostram o grandioso cenário que as águas desse esquecido rio já proporcionaram aos olhos dos antigos curitibanos.
O local onde fica o Passeio Público era uma área de várzea do Rio Belém que constantemente alagava. O parque foi criado em 1886 justamente para represar as águas das cheias e evitar que os alagamentos prejudicassem a população.
A nascente do Rio Belém está localizada no bairro da Cachoeira. Na década de 1930, teve sua extensão retificada, onde um trecho do rio com 17,8 km passou a ter 7,2 km, no centro da cidade, área intensamente urbanizada, foi canalizado para dar espaço às construções.
Em seu curso ele chega no lago do Parque São Lourenço, o qual foi formado pelo represamento. Continuando, ele atravessa ao meio o Bosque do Papa João Paulo II. Logo após, o rio Belém passa ao lado do Palácio Iguaçu, cruza a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, e se esconde em galerias subterrâneas, atravessando todo o Centro, embaixo do concreto da cidade. Passa pela Rua Luiz Leão, entre o Colégio Estadual e o Passeio Público, segue pela Rua Tibagi até as proximidades da Rodoferroviária onde ressurge ao lado da antiga oficina da R.F.F.S.A.
Até 1977, o Belém corria às vistas de todos ao lado da Avenida Mariano Torres. Obras de canalização desviaram o rio e o esconderam embaixo da Rua Tibagi. Foi a primeira grande obra de saneamento de Curitiba. Daí em diante, a céu aberto, ele passa pela região do Prado Velho e Vila das Torres.
A partir do Guabirotuba e do Hauer o rio Belém corre reto, pois teve seu leito retificado e perdeu suas curvas. o Belém chega ao seu fim, sozinho, no bairro Boqueirão, quando encontra o rio Iguaçu.
(Fonte: Wikipédia - Foto: Pinterest / Curitiba.pr.gov.br)
Paulo Grani.

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